O Mundo é Vermelho: Há 18 anos, o Inter calava gigantes e conquistava Yokohama!

Foto: Divulgação/Sport Club Internacional

O dia 17 de dezembro de 2006 está eternamente gravado na memória de milhões de colorados. Do outro lado do mundo, em Yokohama no Japão, o Sport Club Internacional escrevia uma das páginas mais gloriosas da sua história: a conquista do Mundial de Clubes da FIFA. Há exatos 18 anos, o Inter deixava de ser apenas um gigante do futebol brasileiro e se tornava o maior do mundo, vencendo o poderoso Barcelona de Ronaldinho Gaúcho, Deco, Iniesta, Puyol e companhia por 1 a 0.

Foi um dia épico, daqueles que se contam de geração em geração.

Um domingo gelado no Japão, mas quente no coração de cada torcedor. Com um elenco aguerrido, os comandados de Abel Braga entraram em campo como “zebra” diante de um time estrelado, mas a história do futebol se escreve com feitos grandiosos – e, naquele dia, o impossível tirou férias.

A partida: coração na ponta da chuteira

O jogo foi de pura entrega. O Barcelona tinha mais posse de bola e procurava mais o gol, mas esbarrava na firmeza do sistema defensivo colorado. Clemer era a muralha. Índio e Fabiano Eller estavam em uma manhã inspirada, enquanto o meio-campo tinha a liderança de Fernandão e a juventude de Alex. O time sofria, mas não desistia.

Quando o eterno capitão colorado deixou o campo aos 31 minutos do segundo tempo para a entrada de Adriano Gabiru, muitos torcedores ficaram apreensivos; o que parecia um sinal de desespero, porém, se transformaria no momento mais mágico da história do clube – cinco minutos após sua entrada em campo, o destino resolvera o consagrar como “herói improvável”.

O momento mágico: Iarley dispara em um contra-ataque preciso e serve o camisa 16, que avança, olha para o gol e finaliza. A bola, finalmente, encontra as redes de Valdés. Gol do Inter! Gol do título! O estádio, em um silêncio atônito para os europeus, explode, tal qual as ruas do Rio Grande do Sul, em euforia para os milhares de torcedores colorados.

Da “Zebra” ao Gigante Mundial

O apito final do árbitro decretou o triunfo: Internacional 1 x 0 Barcelona. Jogadores choraram no gramado, torcedores festejaram no Japão, no Brasil e em todos os cantos. Pela primeira vez, o Inter sagrou-se Campeão do Mundo.

Adriano Gabiru se eternizou. Abel Braga, em entrevistas, sempre com lágrimas nos olhos, resumiu o sentimento: “[…] foi a vitória da humildade, da raça e do coração.”

18 anos depois, a memória permanece viva

Quase duas décadas depois, a conquista ainda emociona. Cada colorado carrega consigo a lembrança daquele dia inesquecível. Camisas com o patch do Mundial, vídeos dos gols e gritos de “Campeão de Tudo” ecoam com o torcedor. Aquele título não foi apenas uma taça; foi a afirmação de que a camisa vermelha tem peso, história e paixão incomparáveis.

O Internacional conquistou o topo do mundo, mas, acima de tudo, conquistou o coração dos apaixonados por futebol. E, como diz o canto da nossa torcida: “nada vai nos separar, somos todos teus seguidores, para sempre eu vou te amar!”

Parabéns, Inter, pelos 18 anos dessa glória eterna. Que o orgulho daquele dia siga inspirando as novas gerações a acreditar: com garra, fé e paixão, o impossível não existe!

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Bruna Soares

Relações-Públicas (CONRERP4 RS/SC 4053), apaixonada por comunicação e esportes, é estudante de Jornalismo pela Unisinos (RS). Especialista em Prevenção e Gerenciamento de Crises, estuda a Inteligência Digital e os Novos Ambientes Comunicacionais; é Jornalista de Futebol pela Universidade do Futebol (SP).

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