Na manhã desta quarta-feira, 13 de novembro de 2024, uma explosão perto do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília gerou pânico e intensa mobilização das forças de segurança na Praça dos Três Poderes. O incidente, que resultou na morte de Francisco Wanderley Luiz, o homem que detonou os explosivos, aconteceu nas imediações da estátua da Justiça, situada dentro do pátio do STF. Em resposta imediata, o prédio foi evacuado e áreas de acesso ao Congresso Nacional foram isoladas para garantir a segurança de funcionários e autoridades.
Além da explosão, um segundo carro com materiais explosivos foi localizado no estacionamento da Câmara dos Deputados. O veículo apresentava sinais de fogo, o que aumentou as preocupações de um possível ataque em larga escala. Equipes antibombas e unidades da Polícia Militar foram rapidamente acionadas e reforçaram a segurança no local, restringindo o trânsito nas proximidades.
O autor do ataque, Francisco Wanderley Luiz, já era conhecido por publicações nas redes sociais com teor radical, muitas vezes direcionadas a figuras políticas de destaque, incluindo críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao próprio STF. Segundo autoridades, Luiz agiu de maneira calculada, escolhendo uma das áreas de maior simbolismo institucional do país para seu ataque.
As autoridades federais abriram investigação para determinar as motivações e possíveis ligações do autor com grupos extremistas. A Polícia Federal ainda avalia se o incidente foi uma ação isolada ou parte de um movimento maior que possa representar uma ameaça contínua à segurança nacional.
A explosão representa uma crescente preocupação com atos de extremismo nas proximidades das principais instituições democráticas do Brasil. Esse incidente eleva o alerta de segurança e pode levar a mudanças na proteção de espaços governamentais e a um fortalecimento de medidas de vigilância e controle em Brasília.
O caso segue sob apuração, com uma nova etapa de investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelas forças de segurança locais.
Laura Pires Haendchen
