A baixa cobertura vacinal contra a gripe no Litoral Norte do Rio Grande do Sul tem gerado preocupação entre os órgãos de saúde da região. Dados recentes da 18ª Coordenadoria Regional de Saúde indicam que pouco mais de 30% da população prioritária recebeu a imunização até o momento, número distante da meta nacional de 90%, especialmente entre crianças, gestantes e idosos.
Em Osório, município de destaque na região, o percentual de vacinação alcançou 41,21% do público-alvo, um índice ainda considerado insuficiente. Apesar da ampla disponibilidade de doses, a procura permanece baixa, conforme apontam os responsáveis pela campanha.
Para tentar ampliar a cobertura, diversas cidades adotaram estratégias como a ampliação do horário de atendimento nas unidades básicas de saúde e a aplicação de vacinas em locais estratégicos, incluindo escolas, centros comunitários e feiras. A responsabilidade por essas ações é municipal, e em Osório a vacinação para o público geral foi liberada no dia 15 de maio, mas só teve início efetivo a partir do dia 19, priorizando inicialmente o público prioritário.
As autoridades reforçam a importância da vacinação, principalmente em um momento de instabilidade climática, que favorece o aumento das doenças respiratórias. A vacina contra a influenza é considerada segura e eficaz para proteção da população.
Além disso, os profissionais alertam para o impacto negativo da desinformação, destacando que boatos sobre suposta mistura da vacina contra gripe com a da COVID-19 são infundados. O combate às fake news é considerado fundamental para evitar a hesitação vacinal e garantir maior proteção à comunidade.