Governo inicia ações de contenção da influenza aviária e vistoria propriedades

Foto: Ascom Seapi/Divulgação

O Rio Grande do Sul deu início, neste sábado (17), a um conjunto de medidas para conter o foco confirmado de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) em uma granja avícola de reprodução localizada em Montenegro. O Serviço Veterinário Oficial do Estado (SVO-RS), ligado à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), vistoriou 94 propriedades rurais na região, distribuídas em áreas de risco definidas dentro de um raio de 3 a 10 quilômetros do foco.

Cinco barreiras sanitárias foram instaladas para controlar o tráfego e evitar a disseminação do vírus, operando 24 horas por dia. No perímetro de três quilômetros estão uma barreira de bloqueio e duas barreiras sanitárias, enquanto outras duas barreiras atuam na área de vigilância de dez quilômetros. Segundo Rosane Collares, diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, oito equipes com 59 servidores da Seapi trabalharam para vistoriar 90% das propriedades na área mais crítica.

Além da força-tarefa da Seapi, atuam no local dois técnicos do Ministério da Agricultura, cinco servidores da prefeitura de Montenegro e 50 policiais militares, totalizando um esforço conjunto para monitoramento, fiscalização e conscientização.

A confirmação do foco da doença, que marca o primeiro caso em aves comerciais no Brasil, levou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a decretar estado de emergência zoossanitária por 60 dias na região. O protocolo prevê isolamento da granja afetada, eliminação das aves e desinfecção rigorosa da propriedade, além de suspender eventos e torneios de aves em todo o estado.

Informações à população

O governo esclarece que o risco de contaminação humana é baixo, restringindo-se principalmente a pessoas com contato direto com aves infectadas. A doença não se transmite pelo consumo de carne ou ovos devidamente preparados. O vírus afeta principalmente aves, mas também pode infectar mamíferos, com transmissão por contato direto ou superfícies contaminadas.

Em caso de suspeita de aves doentes ou mortas, a população deve evitar contato e denunciar imediatamente aos canais oficiais da Seapi, pelo WhatsApp (51) 98445-2033, ou pela Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima. A Secretaria reforça a necessidade de biossegurança para profissionais que lidam com aves, incluindo o uso de equipamentos de proteção.

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