Nesta segunda-feira (5), técnicos da Corsan deram início a uma série de vistorias em residências e condomínios de Xangri-Lá, no Litoral Norte gaúcho, com o objetivo de identificar ligações irregulares da drenagem de água da chuva (rede pluvial) à rede de esgoto doméstico (cloacal). As inspeções acontecem no centro da cidade e no balneário Maristela, com apoio da Vigilância Sanitária e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
As vistorias incluem a checagem de poços de visita e caixas de ligação, estruturas normalmente localizadas nas calçadas e que dão acesso às redes subterrâneas. A técnica utilizada para identificar irregularidades é o chamado “fumacê” — injeção de fumaça não tóxica nas tubulações, que revela, visualmente, pontos onde há conexões indevidas.
Caso sejam detectadas irregularidades, os proprietários dos imóveis serão notificados e orientados a fazer a correção, adequando suas estruturas de drenagem. A medida visa preservar o funcionamento adequado da rede de esgoto, evitando transtornos como mau cheiro, entupimentos, retorno de esgoto aos imóveis e danos ambientais.
A Corsan também alerta para outros comportamentos prejudiciais ao sistema, como o descarte de lixo, gordura ou óleo de cozinha diretamente na rede de esgoto, práticas que comprometem o saneamento e afetam diretamente a saúde pública e o meio ambiente.
A Companhia também chama a atenção para outros comportamentos prejudiciais ao sistema de esgoto, como o descarte de lixo, fios, plásticos, absorventes e óleo de cozinha em pias e vasos sanitários. Esses resíduos entopem as tubulações, dificultam o tratamento e aumentam o risco de poluição. A orientação é que o óleo de cozinha usado, por exemplo, seja armazenado em garrafas plásticas e entregue em pontos de coleta para reciclagem.
As ações fazem parte do esforço para garantir que o esgoto doméstico seja corretamente tratado e que a água da chuva tenha destino adequado, evitando a poluição de rios, lagoas e do mar.
