O Litoral Norte do Rio Grande do Sul registrou um aumento de 11,33% no custo da cesta de alimentos entre abril de 2024 e março de 2025. Os dados constam no Boletim de Preços Dinâmicos da Receita Estadual, que monitora mensalmente os valores dos principais itens alimentares consumidos no Estado. A região ocupa a sexta posição entre as mais caras do Rio Grande do Sul, com preço médio de R$300,35 no mês de março.
Entre os produtos que mais pressionaram o orçamento das famílias está o café moído, com alta expressiva de 93,52% em 12 meses. Apenas no primeiro trimestre de 2025, o preço do produto aumentou 32,37%, alcançando valor médio de R$57,98 por quilo na região.
Outro destaque é o grupo ovos e aves, que teve elevação de 39,01% no período de um ano. De janeiro a março deste ano, a variação foi de 7,12% no Litoral Norte — índice acima da média estadual, que ficou em 4,98%.
Apesar da queda de 0,89% em março, atribuída ao encerramento da alta temporada, a tendência de alta se manteve nos últimos 12 meses. De janeiro a março, o aumento foi de 0,15%.
No cenário estadual, o preço médio da cesta de alimentos em março foi de R$ 292,07, com variação acumulada de 10% no período anual. A região das Hortênsias lidera o ranking com a cesta mais cara, a R$ 308,15. Já o menor custo foi registrado no Centro-Sul, com média de R$ 276,09.
O boletim é baseado nas Notas Fiscais do Consumidor Eletrônicas (NFC-e) e considera 63 itens alimentares distribuídos em 12 grupos, com base nos hábitos de consumo identificados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE.