O Rio Grande do Sul confirmou, pela primeira vez em sua série histórica, uma morte causada pelo vírus chikungunya. A vítima era um homem de 68 anos, com comorbidades, residente de Carazinho, município localizado a cerca de 300 quilômetros de Porto Alegre. A informação foi divulgada pela Secretaria Estadual da Saúde.
Desde o início do ano, foram registrados 107 casos da doença no estado, dos quais 93 são autóctones — ou seja, contraídos dentro do próprio território gaúcho. Carazinho concentra a maioria dos registros, com 88 confirmações, seguido de Salvador das Missões, com cinco casos.
Além do óbito por chikungunya, a Secretaria também confirmou a segunda morte por dengue em 2025. A vítima foi uma mulher de 83 anos, moradora de Cachoeira do Sul, na Região Central, que também apresentava comorbidades. O falecimento ocorreu em 26 de março.
Até o momento, o Rio Grande do Sul já contabiliza 4.703 casos de dengue neste ano, sendo 4.159 autóctones. Ambas as doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o que reforça a necessidade de ações de prevenção, como a eliminação de locais com água parada — ambiente propício para a reprodução do vetor.