Como o Esporte Pode Mudar Qualquer Condição

Esporte e Autismo uma mistura que da certo. Foto: Divulgação Google

Nos últimos dias estive envolvido na busca de informações de como o esporte pode mudar de fato a vida das pessoas. Essa busca teve como motivação a entrevista que fizemos na ultima terça-feira(29) no programa Giro Esportivo que somos apresentadores, Bruna Soares e eu.

O entrevistado foi o atleta Miguel Teixeira Rocha de apenas 12 anos de idade, que está no Espectro(TEA) e hoje é o numero um no ranking Estadual na sua categoria. Algo fantástico para esse menino, que esta no esporte há apenas um ano, e na sua vida tudo sempre foi “superação”. O jiu-jitsu mudou a vida do Miguel e de toda a sua família, além de melhorar muito a sua convivência com o todo.

Cada vez mais acredito que o esporte, sim, ele salva, ele transforma a vida de quem o pratica e também tudo que esta no entorno do atleta. Entre todas as pesquisas que fiz e especialistas que consultei, trago a vocês o que melhor descreve tudo que acredito e vou sempre continuar pregando; “levem seus filhos para uma pratica esportiva, seja ela qual for”.

Com vocês o texto da Estudante de Psicologia da UFRGS e que ja trabalhou com jovens que também estão dentro do Espectro(TEA).

Eduarda Quirino Ferreira:

Na minha experiência trabalhando na FADEM (Fundação de Atendimento de Deficiência Múltipla), o esporte se demonstrou como um grande aliado de interação social, apoio emocional e organização psíquica para as crianças e adolescentes com o espectro autista.

A partir das atividades, as crianças com TEA costumam desenvolver mais afinidade com ambientes e situações novas, sendo estimuladas a enfrentar novos desafios. Além disso, o esporte tem um grande poder de expressão, o qual permite a demonstração de emoções e sentimentos que não costumam ser expressados de formas verbais, tornando-se um grande aliado da linguagem.

As crianças e adolescentes que participam de atividades criam laços e amizades, desenvolvem habilidades sociais e cognitivas que possibilitam oportunidades de uma vida social mais interativa, proporcionando experiências importantes que viabilizam o reconhecimento de si para além do espectro, e sim enquanto pessoas que pertencem ao meio social e o quanto seus conhecimentos e conquistas são importantes.

Meus agradecimentos para o Roberto e a Juliana que são os pais do Miguel Teixeira Rocha. A Eduarda Quirino Ferreira pela colaboração nessa matéria tão importante.

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Márcio Lima

Formado em Gestão Comercial e Inglês pela Faculdade de Letras da UFRGS. Atualmente estudante de Jornalismo pela Faculdade Estácio. Gremista participante do Grupo de Conselheiros CIA(Conselheiros Independentes da ASDEP). Em seu currículo como jornalista esta a Radio Pachola, e a RDCTV de Porto Alegre. Comentarista, repórter e âncora de programas e jornadas esportivas.

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Uma resposta

  1. Sou Juliana mãe do Miguel foi uma reportagem muito linda e emocionante serei eternamente grata pela oportunidade,não somente em falar do Miguel em si mais sim de poder reforçar o trabalho de vcs que o esporte muda vidas.Abraços Márcio e Bruna 🤝🥇

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