No ultimo sábado(19) aconteceu no estádio Beira-Rio o clássico 443 pela 30(trigésima) rodada do Brasileirão 2024. O Grenal marcou não penas pela bola rolando, mas por aspectos que ultrapassaram as quatro linhas. O primeiro deles é que Renato Portaluppi deve encerrar seu ciclo no Grêmio com a marca negativa de perder todos os grenais em uma mesma temporada, totalizando 4 disputas, algo que só ocorreu em 1974.
Além disso, o desempenho do time em campo frente ao seu maior rival, trouxe a tona mais uma vez as desconfianças de que o técnico tricolor é apenas um gestor de grupo e sua tarefa como comandante não passa de distribuir camisas aos titulares. É claro que isso, não se confirma, mas ao mesmo tempo o trabalho do técnico colorado ficou evidenciado, na grande diferença apresentada nos 90 minutos de jogo.
O segundo aspecto é exatamente o time do técnico Roger Machado, quando comparado com o que apresentou a equipe de Renato, é impossível não voltamos ao ano de 2016, onde Roger entregou um time pronto para Portaluppi e o mesmo foi Campeão de Copa do Brasil e Libertadores mantendo praticamente o mesmo esquema ja deixado pelo técnico anterior, Roger era esse técnico.
A equipe do Internacional demonstrou estar muito bem treinada, com soluções em todos os setores do time, seu técnico tem em suas mãos cada movimento tático, trabalho sempre foi o nome de Roger Machado, e isso fica evidenciado em todos os clubes por onde passou. Mas para os gremistas o que ficou nítido, foi o misto de comemoração e raiva na imagem do técnico colorado após o gol.
O técnico estava pressionado por seu histórico como ídolo na torcida do Grêmio e passava por esse jogo mudar essa imagem junto aos colorados, mas para isso, seria necessário destruir tudo que foi conquistado junto aos Tricolores. Roger sai fortalecido como profissional deste grenal 443, mas ao mesmo tempo enfraqueceu sua imagem e idolatria junto ao lado azul do Rio Grande do Sul, são coisas do futebol.