Na tarde de segunda-feira (9), uma operação da Patrulha Ambiental (Patram) do 1º Batalhão Ambiental da Brigada Militar (BABM) revelou uma grave infração ambiental em Tramandaí. O galpão, situado no bairro Parque dos Presidentes, foi identificado como um local clandestino utilizado para rinhas de galos, uma prática ilegal e cruel.
Investigação Iniciada por Denúncia Ambiental
A operação teve início após uma denúncia sobre o corte ilegal de árvores na região. Durante a inspeção da área, a equipe da Patram ouviu sons característicos de galos vindos do galpão, o que levou a uma investigação mais aprofundada. Ao se aproximarem, os policiais se depararam com um cenário chocante.
Descoberta de Maus-Tratos e Estrutura para Rinha
Dentro do galpão, foram encontrados sete galos, todos em estado deplorável. Os animais apresentavam sinais claros de maus-tratos: mutilações nos bicos e esporas, ferimentos graves na crista, asas e pescoços. A situação era ainda mais alarmante devido à presença de um “rinhadeiro”, uma estrutura feita para facilitar os combates entre os galos. Este equipamento, que promove a luta cruel entre as aves, foi imediatamente inutilizado pelos policiais.
A inspeção revelou que o galpão estava preparado com todas as condições necessárias para realizar essas rinhas ilegais, incluindo áreas de combate e equipamentos específicos para a prática. No entanto, não havia ninguém presente no local durante a chegada da equipe.
Ações Imediatas e Encaminhamento dos Animais
Após a descoberta, a Patram tomou medidas para garantir o bem-estar dos galos. Os animais foram resgatados e estão sendo encaminhados para um atendimento veterinário especializado, onde receberão tratamento adequado para suas lesões e cuidados necessários para sua recuperação. A prioridade agora é a reabilitação dos galos e a determinação de suas condições de saúde.
Investigação e Consequências Legais
O caso foi imediatamente comunicado à Polícia Civil, que iniciará uma investigação para identificar os responsáveis pela prática ilegal. Além disso, a Patram continua a monitorar a área em busca de mais evidências e possíveis conexões com outras atividades ilegais. A prática de rinhas de galos é proibida pela legislação brasileira e é considerada um crime de maus-tratos a animais, com penalidades que podem incluir multas e prisão.